quarta-feira, 16 de junho de 2010

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Vou jogar fora no lixo

O texto abaixo, sobre as limitações da coleta seletiva existente em Salvador, foi publicado num jornal de grande circulação da cidade:

"A coleta seletiva em Salvador tem sido realizada para atender a interesses meramente comerciais e políticos. A ingenuidade a respeito do comportamento humano soma-se ao fato e nos prejudica. Nos postos de entrega do "lixo" selecionado, é necessário expor, além do estímulo, uma ação e uma conseqüência positiva para que o comportamento esperado - selecionar o lixo - possa acontecer com maior freqüência. É preciso ver o resultado, o produto de uma ação para que haja compreensão e adesão.

Com relação aos estímulos, também nos locais de entrega, uma realidade ineficiente é verificada. A exemplo dos postos de arrecadação de pilhas e baterias (que já são poucos), há propagandas de marcas famosas e nada a respeito da importância da coleta e de suas conseqüências positivas. Esses postos, portanto, não são identificados por sua finalidade, passando despercebidos pela população. Ainda não há uma propagando maciça nas mídias para que os locais de entrega sejam identificados, nem coleta em bairros periféricos.

Como se pode pedir à população que selecione o lixo e encaminhe para a reciclagem, sem fornecer os meios para isso?" (Paullo Phirmo)

Parece com a realidade que cada um de nós vive em sua cidade, hoje? Então talvez você queira saber que o texto foi publicado em...

... 2001!

Foto: lixão em Poços de Caldas mostra realidade do "tratamento" de lixo (por Michelly Renne)

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