sexta-feira, 4 de maio de 2012

>>> florestas >>>

 #VETA, DILMA!

Neste sábado, 5 de maio, a partir de 8h, alunos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), estudantes e cidadãos estarão concentrados em frente à Igreja São Francisco de Assis, em São João del-Rei, para alertar a população sobre as consequências que envolvem a aprovação do novo Código Florestal.

O movimento pede que a presidente Dilma vete o novo Código, pois, segundo manifesto divulgado pelos alunos, o projeto não considera "os estudos da comunidade científica e os pedidos da agricultura familiar". Os pontos mais polêmicos são "a anistia dos crimes ambientais cometidos até o ano de 2008, e a redução das áreas de reserva legal e de preservação permanente, como encostas, topos de morro e beiras de rios", explica a comissão organizadora do manifesto.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

>>> polícia para quem precisa >>>

 Polícia para quem precisa
 
Você já imaginou como seria um diálogo entre uma criança curiosa, inocente, e um policial, durante a greve da PM na Bahia?

- Oi, seu policial, a greve continua?
- Claro! PM também tem direitos. Os nossos salários são baixos.
- Sei... são os piores do Brasil?
- Não, é o 11° melhor, mas é baixo mesmo assim. O pior é o do Rio...
- Ah, é, eu vi na Globo que a deputada do Rio pediu para vocês não aceitarem nenhum acordo, para fortalecer a greve no Rio.
- É mentira, não confie na Globo!
- Mas a deputada confirmou. Então os baianos estão morrendo pelos policiais do Rio?
- Não é assim. O governador está provando do próprio veneno. Aquele petista apoiou nossa greve em 2001 contra o governo do PFL...
- Mas o líder da greve não é do PSDB?
- É!
- Na gravação ele manda fechar a BR, o outro cara fala em queimar viatura e carreta...
- É minoria. Toda classe tem baderneiro.
- Como aqueles que deixaram suas esposas e filhos acamparem no movimento grevista?
- Mas o movimento é pacífico, ninguém ia derramar sangue!
- Não era perigoso? Policiais e Exército estavam armados.
- O que importa é que não houve sangue e continuamos em greve, negociando, porque todo ano morrem muitos policiais. Só nos últimos três anos foram quase 100. Nossa estrutura não é boa e a violência em Salvador cresce desde 2001.
- Desde o ano da última greve?
- É!
- Então a última greve não adiantou muita coisa!
- Por isso estamos negociando...
- Entendi! Vocês ainda estão em greve porque precisam de mais carros, armas melhores e segurança para os policiais?
- Na verdade, agora só estamos negociando salário. Acontece isso com qualquer movimento grevista: na hora que aperta, o que importa é garantir o dindim.
- Então as pessoas estão morrendo por causa do salário de vocês.
- Não é bem assim. O governo que é autoritário.
- Eles não querem dar aumento?
- Mais ou menos. Eles propõem 6,5% na hora e 38% durante três anos, mas começando só em novembro. A gente quer receber já em março.
- É por isso que as pessoas continuam morrendo por falta de policiamento?
- Colé, moleque, vai pra aula.
- Não posso! As aulas estão suspensas porque não tem policiamento... 


* Até a presente data, boa parte dos policiais militares da Bahia estão em greve. Em Salvador, a situação é crítica: no período, morreram cerca de 150 pessoas, cerca de 80 a mais que o "normal" (que já é anormal). Contrato Natural considera que a segurança pública e o respeito ao próximo são assuntos de ampla importância para a sociedade e o meio ambiente e, por isso, devem ser tratados com seriedade por todas as partes envolvidas. Não é hora para partidarismo ou para assuntos pequenos. São centenas de vida em jogo. Imagem: Alpino (Yahoo Notícias)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

>>> pinheirinho >>>

SEIS MIL desabrigados/desalojados: 
era a melhor opção?

por Rogério Alvarenga

Nas últimas semanas, o Brasil vivenciou uma das maiores barbáries de sua era democrática: a desocupação da favela Pinheirinho, constituída há oito anos em São José dos Campos. Seis mil desabrigados/desalojados de um dia para o outro. Nem São Pedro, mandando chuva semana após semana, conseguiu promover tantos problemas sociais na cidade quanto São José o fez. Demorei, mas finalmente consegui arrumar as ideias e escrever um texto que fugisse da velha sopa de letrinhas dos partidos políticos.

Ah, antes que me perguntem: sim, eu li "Veja". Também li a Folha e assisti à Globo. Fui até o outro lado, li Carta Capital e assisti à Record. Também li e assisti aos jornais regionais e às produções independentes. E conheço melhor São José do que muitos moradores que se resumem a sair de carro de um bairro nobre para outro, porque quando lá estive andei também de ônibus e a pé, entendendo perfeitamente o que é uma cidade que não aceita "pobres".


Havia bandidos na favela? Sim. Claro! Pinheirinho tinha mais habitantes que municípios próximos a São José, como Monteiro Lobato e Jambeiro. Assim como nesses municípios, em Pinheirinho havia crianças, adultos, idosos, gente honesta, bandido e bichos de estimação. Talvez mais bandidos que a média, porque lá os serviços do Estado não chegavam, como em algumas favelas do Rio. Mas violência não justifica desocupação, ou teríamos várias cidades brasileiras sendo desocupadas. Nos morros cariocas, a providência foi contrária: ocupação. Pela polícia pacificadora.


Moradores deixavam de pagar impostos? Sim. Para quem é abandonado pelo Estado, não faz sentido pagar imposto. Para muitos motoristas, não faz sentido pagar à indústria de multas, por isso só cumprem a lei no trecho que tem radar. Para muitos cidadãos, não faz sentido declarar o valor correto do imóvel e pagar o imposto de renda ou sobre a transação do imóvel.

O direto à terra é legítimo? Sim. Os credores da terra invadida têm seus direitos. Por isso, a União se propôs a pagar os credores e o Estado se propôs a urbanizar a favela. A Prefeitura recusou. Segundo a juíza Márcia Mathey Loureiro, que determinou a reintegração de posse e foi extremamente elogiada pela revista Veja, "a Prefeitura nunca sinalizou com a hipótese de desapropriar [regularizar a área para os favelados], tanto que havia paralelamente uma ação demolitória desses mesmos imóveis promovida pela Prefeitura (...) se as partes acordassem, perfeito,... como eu quis isso!"

Há movimentos políticos se aproveitando do Pinheirinho? Sim. Também há políticos espertos que se aproveitam da luta dos professores e dos aposentados, o que não tira a importância da educação e do respeito ao idoso.

A desocupação conseguiu evitar mortes? Provavelmente sim. Mas é um sentimento pequeno achar que uma operação que promove seis mil desabrigados/desalojados num só dia deve ser aplaudida.

Há outras desocupações acontecendo em outros lugares? Sim. Belo Monte é um "belo" exemplo disso (clique aqui para ver texto publicado em Contrato Natural). Aqueles que estão indignados contra Belo Monte, inclusive pessoas públicas, devem refletir também sobre a desocupação de Pinheirinho.

Agora é a hora do NÃO, e basta uma frase:

Algum dos motivos acima justifica desocupar a favela, colocar seis mil pessoas na casa de amigos, em escolas, em Igrejas, ou pagar passagem para que voltem ao Nordeste, ao Norte, a Sampa? NÃO.

sábado, 17 de dezembro de 2011

>>> art.I.GO! >>>



Mataram um yorkshire, mas não mataram o mundo

por Rogério Alvarenga

Desde a última sexta-feira, 16, o assunto principal nas redes sociais é a crueldade humana. As cenas de uma enfermeira matando um cão, mais lembrado por sua "raça" yorkshire, na frente de uma criança e com direito a plateia, ganharam o país via Orkut, Facebook e até Rede Globo. Seguiu-se uma artilharia de pessimismo: estaria o mundo perdido?

Paradoxal, mas casos de extrema violência são comuns nas mídias de largo alcance - incluindo aí as redes sociais. A enfermeira que matou o cachorro, o pai que matou a filha... audiência garantida. Falar de ações positivas? Só no programa que começa antes do Sol nascer, ou durante 30 segundos do horário nobre - contra 23 horas, 59 minutos e 30 segundos do
show da vida consumista e trágica. O resultado mais óbvio não poderia ser outro senão o desespero coletivo. Você, que está sofrendo, certamente também está passivo. E a passividade do fim dos tempos...

... esvazia o debate de uma sociedade que vive imersa em medos e mentiras - quando, por exemplo, aceita a carne como uma necessidade, mesmo sendo desnecessária fisiologicamente a quem tem acesso a vegetais. A passividade impede ou tira a seriedade da discussão sobre o sofrimento e a morte de milhões de porcos, bois e outros animais que servem quase sempre ao mercado, ao prazer gastronômico e à tradição, mas quase nunca à sobrevivência. 

O esvaziamento do debate nos transforma em bichos, incapazes de pensar, raciocinar. O mercado, o prazer gastronômico e a tradição passam a ser mais importantes que o sofrimento de animais semelhantes aos cães. "Leões, tigres e crocodilos são pecadores por comerem carne", ironiza um internauta, colocando-se no mesmo patamar dos bichos, especificamente dos carnívoros, desconhecendo que somos onívoros. "Cadeia alimentar", justifica outro, provavelmente teclando de alguma selva onde essa cadeia faça sentido e não dependa da produção industrial. "Alguma coisa morre para nos alimentar, animal ou vegetal", completa um terceiro, que certamente, em seus passeios matinais no parque, enxerga com os mesmos olhos o drama biológico de um capim ressecado e o sofrimento físico e mental de um cachorrinho com fome.

A revolta diante da violência injustificada é válida e bem melhor do que a passividade. Mas não pode se resumir a casos extremos, que sempre existirão na história das patologias humanas. Nem deve se resumir a uma terapia de alívio do paciente do Facebook - é preciso sair do meio virtual. Gosta de cachorro, seja ele yorkshire ou vira-latas? Sua cidade deve ter uma associação de proteção aos animais. Procure ajudá-la. Reflita sobre suas ações com os outros animais, inclusive humanos. Essa é a melhor terapia para um mundo enfermo.

Se você não gostou deste texto, fique à vontade para levar o debate adiante. Ou para xingar muito no Twitter...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

>>> Semana do Animal >>>

 Atividades em escolas encerram 
5ª SEMANA DO ANIMAL
Educação ambiental com crianças supera expectativa e alcança mais de mil alunos


Uma semana que durou nove dias. O alcance da 5ª Semana do Animal superou o esperado até mesmo na duração. Nesta quinta, 6, a Escola Municipal das Goiabeiras, na zona rural de São João del-Rei, foi a última que trabalhou o vídeo "Fulaninho, o cão que ninguém queria" e a cartilha educativa do evento. Na terça à tarde, outra escola rural, Padre Miguel Leite, no Cajuru, recebeu profissionais e estudantes ligados à Semana do Animal.

"De novo! De novo!". Os pedidos entusiasmados da criançada ecoavam pelo pátio da escola do Cajuru, quando uma roda foi organizada para cantar "Não atire o pau no gato". A versão da conhecida cantiga "Atirei o pau no gato" estimula o respeito aos animais e fez sucesso com os alunos. Durante o vídeo Fulaninho, muita emoção quando o cãozinho era abandonado por seus donos, compensada pela alegria de vê-lo adotado.

A importância da adoção de animais também foi tratada fora das escolas, nas ruas do centro, onde foi promovida a Feira de Adoção no primeiro dia de outubro. Em poucas horas, 36 cães ganharam um lar e, principalmente, uma família. Algumas famílias se interessaram também por gatos. A adoção de animais abandonados, assim como a identificação por microchipagem e a castração, são os cuidados que a Sociedade Protetora dos Animais recomenda para controlar o grave problema da multiplicação de animais pelas ruas, especialmente os cães.

A Semana do Animal também abordou questões polêmicas, como a ética e os direitos dos animais na pesquisa científica e na produção agropecuária. Tema que encontra "resistência certa", como disse o reitor da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Helvécio Luiz Reis, durante a abertura da Semana do Animal, no dia 28 de setembro. Mas a resistência, por alguns momentos, ficou de lado, e cerca de 150 pessoas, dentre estudantes, professores, técnicos e ambientalistas lotaram o anfiteatro da Universidade e assistiram atentamente às palestras.

Dentre os palestrantes, o professor convidado e advogado Daniel Braga Lourenço (UFRRJ) não vê justificativa para escravizarmos boa parte dos animais, "porque comungamos com eles várias semelhanças biológicas”. Já o coordenador da Comissão de Ética no Uso de Animais da UFSJ, professor Gilcélio Amaral da Silveira, considera que “ainda precisamos dos animais para ampliar nosso conhecimento e melhorar a nossa vida, mas com o investimento em tecnologia, poderemos abolir no futuro o uso de animais na experimentação”. O professor Rogério Martins Maurício (UFSJ), espera “que lutemos pela produção agropecuária conciliada à ética e ao respeito animal, e uma das soluções possíveis são as práticas silvipastoris”.

A questão do uso de animais para alimentação também foi tema de uma atividade prática do evento: a Oficina de Culinária Vegetariana. Realizada no Espaço Calêndula, no domingo, 2, proporcionou a cerca de 20 inscritos receitas como estrogonofe, quibe e torta vegetarianos.

A 5ª Semana do Animal foi realizada pela Universidade Federal de São João del-Rei, através de sua rede ambiental UFSJ Bioagradável e do projeto Amigos de Quatro Patas, em parceria com a Sociedade São Francisco de Assis de Proteção aos Animais. Patrocinou o evento a Alcon Pet. As palestras completas e alguns momentos da Feira de Adoção estão disponíveis no site do Instituto Apoiar.

Texto: Rogério Alvarenga
Imagem: Carol Slaibi

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

>>> asfalto >>>

Ditaduras do ASFALTO
Prefeituras gastam milhões para retocar asfalto, mas esquecem ciclovias e ciclofaixas


Oito de Dezembro é uma avenida nobre de São João del-Rei com pouco menos de um quilômetro de extensão. Recentemente, 200 mil reais foram investidos para retocar o asfalto da avenida - que, obviamente, já era asfaltada, pois os nobres não viveriam a decadência dos paralelepípedos ou bloquetes. Outras avenidas receberam aportes ainda maiores: na Josué de Queiroz, quase três quilômetros, quase 600 mil.

Recursos próprios de uma prefeitura municipal. Na TV, o prefeito comemora o recebimento de 7 milhões de reais do governo estadual para outras obras com asfalto. Se você não conhece São João del-Rei, pode estar pensando: "que bom, a cidade deve ser rica e desenvolvida". Rica de história e natureza, mas desenvolvida pela ditadura do asfalto.

A cidade de São João del-Rei tem apenas uma ciclovia, para ligar a área urbana a um dos campi da Universidade Federal, que se localiza numa estrada. Menos de um quilômetro de ciclovia para uma população de quase 100 mil habitantes. Um centímetro por habitante. Sorocaba (SP), com seis vezes mais habitantes, tem pelo menos 70 vezes mais extensão de vias para ciclistas.

Quem localizar outra ciclovia em São João, favor informar. No momento, estamos procurando ciclofaixas, vias integradas ao trânsito, reconhecidas por uma "faixa" pintada. Também está difícil de encontrar. Zero centímetro de ciclofaixa por habitante. Os milhões investidos em asfalto não vêm acompanhado de poucos milhares para pintar e sinalizar ciclofaixas.

Na ditadura do asfalto, nem mesmo o transporte coletivo sai ganhando. A cidade que gasta 200 mil para retocar um quilômetro de avenida nobre não tem um terminal de integração de ônibus. Um terminal bem planejado estimula o uso do transporte coletivo, pois o cidadão paga a tarifa apenas uma vez e pode pegar dois ônibus para alcançar mais rapidamente o seu destino. Em Petrópolis (RJ), é possível percorrer mais de 30 quilômetros de ônibus gastando menos do que o preço de um litro de gasolina.

Na ditadura do asfalto, algumas flores furam o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio. Pena que ainda há mais náusea do que flores.


Texto: Rogério Alvarenga
Com trecho da poesia "A flor e a náusea", de Drummond de Andrade

sábado, 9 de julho de 2011

>>> Audiência pública - como foi >>>


Prefeito não comparece e secretário admite rodeio mesmo contra lei
Cai o mito de que a microchipagem de animais é cara. Prefeitura gastaria apenas 7 reais para cada microchip


"Gostaríamos de convidar o prefeito de São João del-Rei, Nivaldo José de Andrade, ou seu representante, para compor a mesa". Silêncio no Auditório da Polícia Militar, onde ocorreu, na quinta, 7 de julho, a audiência pública sobre animais soltos nas ruas. O prefeito não compareceu, nem mesmo seu representante. Longe dos holofotes da mídia nacional, também não participaram do debate o secretário de meio ambiente e boa parte dos cidadãos que, há poucas semanas, movimentaram as ruas e a Câmara em defesa dos animais.

O debate mostrou que a microchipagem de animais, como forma de identificar e responsabilizar quem não cumpre a guarda responsável, é consenso. Defenderam a prática a coordenadora do Projeto Amigos de Quatro Patas (UFSJ), professora Leila Gaya, a presidente da Sociedade Protetora dos Animais, Mara Souto, o coordenador de zoonoses do município, Valdisnei Lopes, e o jornalista da rede ambiental UFSJ Bioagradável, Rogério Alvarenga.

Caiu o mito de que a chipagem é cara. O coordenador de zoonoses afirmou que cada microchip sairia, para a prefeitura, apenas 7 reais. Para fazer a leitura das informações de todos os animais, o investimento num único leitor, que custa 700 reais, seria suficiente. Nas próximas discussões, fica no ar a pergunta: se é tão importante e barata, por que ainda não colocamos em prática a medida? Outras ações sugeridas foram esterilização em massa de cães, espaço para tratar e encaminhá-los à adoção, e aumento no valor da multa para quem tem o animal, inclusive de tração e produção, apreendido.

Lei proíbe rodeio

A discussão esquentou quando o assunto foi o rodeio previsto para agosto no município. Da plateia veio a pergunta: haverá o rodeio, mesmo sendo contra uma lei municipal? O secretário de agricultura, Marcus Frois, não conseguiu responder à pergunta, afirmando que está conversando com o prefeito sobre a lei, porque o município precisa gerar renda com os animais. "Lei é para ser cumprida, não tem o que conversar", desabafou um dos presentes no auditório.

Nos últimos dias, o prefeito do município Resende Costa, a 30 quilômetros de São João, tem aparecido na televisão para comunicar o cancelamento do rodeio e outras atividades envolvendo animais na exposição local, "não havendo outra alternativa em virtude da lei", sem que isso interfira nos shows musicais. Os são-joanenses aguardam para saber se, em sua cidade, a lei vale.

A audiência pública foi proposta pela vereadora Vera do Polivalente. Também compareceram os vereadores João da Marcação e Rosinha do Mototáxi. Nos próximos dias, será disponibilizado no site do Instituto Apoiar e compartilhado no Contrato Natural vídeo completo da audiência.

Filmagem: Instituto Apoiar